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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Doçura do meu fel (Dueto:Carol & Rui)

instiga-me
a retirar o véu
mostrar-lhe a alva doçura
do meu fel
desvendada entre quatro paredes
ou entre terra e universo
por dentre estrelas cadentes

faz-me iluminar
por entre curvas
que me cercam
procura a que te leve
ao jardim
de escondidos paraísos
lá onde habitam
meus mais recônditos
desejos inda não ditos

depura-me
em linhas de sins e de ais
e me cala
no momento de ápice da explosão
em que tudo se sinta
mas não se possa ouvir
e o corpo estremeça
em torpor
de amortecimento e calor
voltando, lentamente,
a ser o que jamais foi
mas que aparentemente
assim o era, assim o foi:
um precipício lançando-se
ao céu!

Ganhe asas...
E retorne em aconchego e calor!

Caroline Schneider
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Do Fel Ao Doce

Sem Véu, e nessa alva doçura
ao fel adeus dirás
se ao universo exposta
por mãos amantes virás
a conhecer quiçá os paraísos recônditos
onde novos e alvissareiros desejos
de onde guardados estão
p’ra fora em gracejos virão

Iluminada Tu és
E como rara flor
No teu jardim escondida
Dá-me a conhecer
As curvas que ao paraíso
Levarão para de lá
Poder sempre trazer
Novos ais e uis novos ditos

Por essas linhas passei
Delas os ais e uis escutei
E lânguida voltaste
Oh!! Musa encantadora
Parecias vinda de Marte
Ainda o tempo deixou
Que outros sons externasses
E no amanhecer escutasse
Lentamente ao te voltares
Oi Bom dia e o oiiii
De quem descansou em paz
De quem relaxado estava
E a meus braços voltava
Para ao céu se lançar

Ganhe Asas .....deixe o fel
E com mel Viva Vibre Ame
Torne-se Calor!!!!!
Meu Amor.

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