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terça-feira, 6 de maio de 2008

Homem-Anjo ( Dueto, Carol & Rui)















Tinha aparência de homem

Mas com olhar aproximado, a observar

Poder-se-ia notar

E deduzir, o ser alado que era

Um anjo, do céu, desatrelado de asas

Tão belas quimeras

*

Pegou-me no colo

Para, num adejo solto,

Mostrar-me seus paraísos

Contemplou meus traços femininos

Sussurrou-me doces versos imprecisos

Fez-me vislumbrar ballet de flores multicores

Sentir odores de jasmins e sândalos

Vi borboletas se aproximando

E em meus cabelos firmando pouso

Em questão de instantes

Fui do riso ao choro,

do pranto ao gozo,

do chão ao céu...

*

Cativa do doce querer do querubim

a renascer

decidiu retomar asas e ao céu ascender

*

Só o que sei é que hoje tenho em meu corpo

as impressões, odores e tremores

das digitais de um Anjo transmutado em flores

que em primavera se faz presente

no horizonte do céu do meu olhar

*

Voa, Anjo

Que o vento te trará

Pra mim

Em forma de pétalas

E a alegria em meu ser será sempre completa!

Carol schneider

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Olha Ele, o ser Alado

Apaixonado, observando

Esvoaçando chega, fez-se notar

Com calma, aproximou-se devagar

Não veio do céu, veio do Mar

Bondoso, carinhoso compreensivo

Sem as asas, para intrusos

Pode ser um castigo

*

Ao colo te transporta.

De adejo nada lhe sobra

Aos paraísos te leva

Teus traços femininos explora

Com carinhos meiguices e cortejos

Os versos ao papel os leva.

E de tudo o que me aprouver farei

Para que o ballet do Amor

Em meio a multicoloridas flores

Possas dançar, e aromas apreciar

Ao esvoaçar

De belas e graciosas borboletas

Amar e então te apaixonares

Instantes virão

Então te transportarão

Do choro ao riso

Do delírio ao gozo

Do chão ao Paraíso

E em devaneios de gozo

Ao céu da compreensão e Amor

*

Teu alado, de outro lado chegado

Asas baterá sim,

E outros ventos enfim

Alcançará ou não por si

*

Se hoje teu corpo reclama

E ao simples lembrar.

Acende a tal da chama

Que nem digitais, nem flores

Nem nenhum somenos odor

Te leva de seu lembrar

E ao horizonte olhar

No Céu te faz espelhar

E se deita a te venerar

*

Teu anjo voará

Para Ti ao sabor de domados ventos

Em formas que pétalas, borboletas e odores

Com ele a alegria da Magia e do Amor

Te leve a se entregar com todo esplendor.

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